sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Ilusão...



Apelo singelo onde me rendo,
Rio abaixo, num eco profundo,
Arrepio acendo...

Mato escuro tua boca queimava,
Uiva a tua cisma ruiva...

O teu olhar cheira vinho,
Nele se refresca a minha boca um só instante...

Numa sede funda entorpece-me aprofunda,
Enleante agreste e fecunda.
Abre-se disperso meu chão...

Cala-te, imaginação!

*foto retirada da net

1 comentário:

José Manuel Brazão disse...

Sinto-me bem lendo os teus poemas no Blog. Não sei se por cansaço de ler centenas no Luso - outro enquadramento - se por gostar de visitar Blog's.

Adorei e fascina-me a tua forma de escrever. Vais avançada no teu tempo de escrita!
É a minha opinião!

Beijinhos