sexta-feira, 14 de novembro de 2008

A Quimera Desilusão



Estou novamente com o silêncio, o meu velho companheiro…

Existem palavras que podíamos ter dito ou vivido.
Tanto que poderia acontecido, mas nunca nos aconteceu…

( a minha presença em ti eu sinto que já morreu )

Gestos, murmúrios, silêncios que pertenciam à imaginação poderiam ser nua realidade.
E no entanto , imensamente tanto, tanto ainda assim nos aconteceu, e o meu olhar em ti se quis e tanto se perdeu...
São ainda assim as memórias serenas, que a minha mente religiosamente resguarda, esconde do teu olhar, indiferente, que não sabe o quanto a indiferença me magoa e faz chorar...

As tuas desculpas são noites frias, são pétalas da minha paixão a morrer, no teu infinito onde nunca te encontrei, mas simplesmente me perdi...
O silêncio da tua boca entorna rosas...
Que de tanto as desfolhar, a esperança desfalaceu totalmente em mim...

1 comentário:

José Manuel Brazão disse...

É dos textos mais belos que li nos últimos tempos.

Luisa acredita que é maravilhoso este texto! Não devo ser o único a ter esta opinião!

Não desperdices este dom que Deus te deu!

Beijinhos *****