terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Voz Arremessada



O meu silêncio,
Quem será capaz de o entender?
Aos horizontes o abro,
E ao sol,
Este meu sonho amargo...
Não existe sombra capaz,
Não existe alguém que consiga me perverter...

Contradigo-me?
Talvez!?...
Mas a culpa,
Ah... A culpa!...
Não è somente minha!
Não sou eu que sozinha me contradigo,
È a inquietação,
Deste mundo que, à contradição me obriga!...

... e assim cai a luz do meu dia,
tudo o que em mim é,
Pura nostalgia,
Que em mim se liberta...

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