segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Mensagem II



Todas as linhas do meu rosto, contam uma história, quem eu sou, tantas e tantas histórias sobre onde eu estive e aquilo que eu sou...
Escalo montanhas, nado no teu verde oceano, trespasso linhas e quebro todas as regras morais e imorais...
À voz do vento arfo e por ti me deploro, no rio do teu sorriso me abandono e ainda hoje corro, a cada palavra da tua boca que clama pelo meu socorro, algo em mim por impotência me prende (o goro)...
Tu, não vês o sorriso na minha boca, a minha vontade limita-a como louca, escondendo palavras que teimam em não sair...
E pensar que todos me acham abençoada,(não) eles não sabem que minha cabeça é uma confusão...
Cada vez é mais negro, cada vez mais fundo, um desatino que de ti me separa, a voz teimosa dentro em mim erguida nos escombros, na rouqidão da minha pequenez...
A cada passo a tristeza deste entremez, a (minha) sorte é ignara, o peso duro das lágrimas na minha cara, e o chão fugidio aos meus pés...
Torno a interrogar-me (muda)
Quanto vale este meu sonho sem o teu amor, sem orgulho e sem a tua ajuda?

* foto retirada da net

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