terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Alma inquieta...



Não serei livre por o ser apenas?
Nos meus limites mais individuais
A liberdade de um é a dos demais...
Travo batalhas grandes e pequenas,
Paixão,a quantas penas me condenas?
Penas minhas, a que paixão me subjugais?
Por vezes sob vários pensamentos brutais
A poesia se exprime em palavras serenas...
Queima de forma intensa e má
Ansia, na solidão intima de ir embora
Sozinha, (coração ardente chora)
Saudade
sempre maior por onde quer que vá...
Deste forçado exilio,pesa o abandono
Às negaças voo e minhas asas corto
Ser inteira é viver num desconforto?
Pensamentos
de que não sou dona,
Mas, rejeita-los seria viver morta!

* foto de uma pintura de Frida Khalo, retirada da net

2 comentários:

Ana Coelho disse...

Lindo este poema e profundo.

Beijos

Almeida Lucius disse...

A junção do teu poema com Frida, ficou absoluto, meus parabens, beijos !!!