sábado, 4 de setembro de 2010

Fôlego e Escrita



Tépida tarde de Setembro,

Ás palavras o sexo deixo discorrer, nas nuas fontes. O pensamento. Nas passadas ofegantes, pensa cego, rosto contra... a frescura duma meiga visão. Verga. Serena. Que se escancara ao meu sol, ardendo. Ardente. Num supremo amadurecimento. Tu!...

Tanto. Quero. Exijo. Desejo ser possuida num fulgurante galope. Teu. Desenfreado. Daqueles, onde, sou escrava. Nua. Uma caverna no teu mundo árduo em desejo.

Lançar-me a ti como um dardo, sem mistérios púdicos, delirar contigos nos enormes inóspitos campos de prazer. Escutar a olência sobre a grande boca. Húmida.

Como é sublime, nela eu morder-te, rasgar-te , lamber-te, moldando-te entre os seus dedos, que aos poucos, libertam-te, ou matam-te...

Teu sexo, eu vergo a meu gosto, e nele me embebo, nessa luz penetrante, ao meu puro capricho. Por dentro avançando, fundo tão tão fundo.

As púpilas entre o pénis da minha pele ... e a vagina da tua boca baixa. Quente. Entrançada a negro. Que engole. Amarrada em torno de um mastro, génio, animal, que sempre me espera nu abismo de um jorro incendiário. No membro , que, se derrama, e ascende ao mais alto poente, o sangue.

O sexo gira e explode em mim engarrafado...

Existe em ti um poema que eu anseio ter, um aroma que desejo possuir.

Agora!



Beijo

L.M.

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