sábado, 4 de setembro de 2010

QUEIMA-ME A NOITE




Brindo á lua que se despe devagar, em páginas desconhecidas. Na tela do infinito a tempestade é iminente. Tu e eu. Deitamo-nos. Numa luta de elementos. Levantamo-nos. Sons e clarões. Na colina enorme, onde o teu corpo canta na minha boca. Dura e quente. Sons. Tesões, que se entrecruzam produzindo um espetáculo sublime. Num amar subterrâneo enorme e cego.O ar fresco, torna-se abafado, nos colossais nimbus, na carreira vertiginosa da tua boca para onde todas as correntes atmosfericas se dirigem.as palavras

[Escolho enloquecer nos corredores, arqueados , em dedicatória ao circulo ardente]

Momento final, extraordinário, clarão profuso, é seguido do ribombar tremente dos, nossos corpos, que ilumina a linha poente onde o tesão foi por nós acentuado, onde eu grito essa virgula, completamente rendida, nesse martelo louco.Tão carnal.Quente. Do mundo anal.

O prazer é Deus que repercute por todos os nossos ecos incomensurávelmente...

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