terça-feira, 27 de dezembro de 2011

ABSINTOS [Dois Pénis Empinados]


(...) um pénis epavoa ranhuras de um anus colecionado em incêncios purulentos. Um par de sombras em circulos engomados no silêncio dos pintelhos nus onde cios estelares entram e auscultam a vagina dum chão delirante. Os moinhos cordilheiros em falésias transformam as confidencias excentricas e antecipados da inssaciavel mutabilidade de um cativeiro epidérmico onde tridimencionalmente ambos os desvãos balançam em transições destemidas...

as mãos em gomos fundeiam a cabeça e os anseios abocanham nas palavras o litoral fertelizado das mós giratórias do desembarcadouro.

invertidos, os polos espiam o mais indule dos lancinantes pensares. Os lábios imponentes do Pénis em brasa na demarcação embalada. Ilimitada. Incandescente. Rastejante. Magnetizado. Aborígene como todos os Pénis são, quando iluminados na cordoagem fatídica de um pénis forquilhador num rio aceso nas alfaias exaltadas da erótica Vagina. Aos pares os dois misturam insubordinações vigilantes no cavalgar amplexo que emacipa os sexos negros batedores que libertam as circunferencias das madrugadas silênciosas no sémem liquido em gemas libidinosas que escorrem sobre a gravidade de um lençol pêndulo.

orgíaca eterna de um tesão fresco nas espirais das pubis negras onde ascendem rizomas reservadas ao corrimento interno das ereções emigratórias de um Pénis inexpremivelmente encastoado sobre ogivas pontilhistas e incessantes...

Absinto, seguidamente o tempo viuvo do espaço fluvial das nómadas e multiplicadores rugidos extintos no sémem fascicular das náguedas colas em álamos perseguidas e abotoadas...

Absintos, gigantestos nas florestas pubianas num do outro nu outro manuscrito lastro onde eclodem mordeduras e miragens...!

(...)