segunda-feira, 30 de julho de 2012

Rosto

É princípio, em várias formas. Toca-me sempre

a largada sensível . Na minha, cabeça é o delírio,

nos teus lábios doce mente u animal. O espaço obtuso

dentre o ar e a multidão em carne.

Os átomos invandem, a unir a turbulência íntima

do espasmar, que , por si fertil, escreve as multiplicidades

de uma razão, seja ela excessiva ou quiça não...

E, é neste baixo raio que se desmatam nus

teatros, consumados, no dia , na hora, no segundo.

No agora. Por todos. Us lados que À minha voltejam.

Originários!

Fecundo o arrepio silêncio, a ventania [me]

fode u imaginar. O Rosto, é, solitário varre totalmente

a geometria, nos olhos em confronto.

Na língua a devassidão é e é sempre preciso

penentrar anónima nela. Macia pluma . travessa.

Lambe, molhada, para foder a vocação. O texto.

A elegancia bruta das palavras. Cruas. Ah, a língua.

No rosto que abrasa e que pensam sobre mim.

                 Que...

                                       Queima...!

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