quarta-feira, 1 de agosto de 2012


(...) Pontes aos braços por onde folheie as desavindas carnes pensantes. Os dedos incompletos. Cravados entre mim e a obra que gostaria de pensar e que espalhada em mim, se sugere como um instrumento invocando.

Ouço-a dizer que;

através dos nervos se entalam e se estendem criações inteiras...

« A demência pousa lenta no meu memorial mulher »

Ocupa-me um centro. Mexe nas minhas salas já desarrumadas e quebra todos os engarrafamentos delgados.

Da minha boca cercada envolvida em ossos dedelares e outras astronomias é possivel ainda amar para fora da terra, a mesma de muitas àguas. Fonte de músicas frias e pequenos viveres. Todos abertos me aguardam.

Oiço grito nas paredes laterais do branco que se entorna em abundância pela minha página...

E tu o que ouves quando me lês!? (...)

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