quinta-feira, 9 de agosto de 2012

SALMÃO



{SALMÃO, entre as forma  poliglotas da língua se desabotoa no rio aceso, descendo, entre os esquadros, continuamente, na  fraseologia HÚMIDA, incerta nas cavidades a descobrir }

A PELE se dependura, animal, na gaze a língua, SALMÃO, fecunda e viajante...

Treme o sangue a roçar  a crispação que se lambe  num enxame, nos mamilos, em osmose. Os SEIOS e a seda dança, crespa, selvagem, múltipla, luxuosa e eu SORVO-ME neles. Isolando os prados em prantos, gemeres abismais exitados, esfuziantes,  que na respiração se exibem, líquenes. Obturada a mão MUSA acende a estrela e a massa cravada a recebe em movimento. Fica assim. Gulosa na dança pelas roupas e a nudez. Duplamente CORPO e remoinho…

Nos lugares opacos a carne fica iluminada!

Os DEDOS inventam imperscrutáveis  sílabas. Narinas e curvas tensas numa fronte de beleza em labaredas e uma ABERTURA salgada se  desfralda em citadinas avenidas de prazer. Os bífidos  sentidos onde os teoremas se ajoelham e rendem em pistas marítimas, dorsos  onde as COXAS põe a luzir as falanges: onde o meu sal se deita, cresce e aloja  essa força que trago dentro de mim, nua, em quadris que  tua boca expele transpira, húmida como a escrita em carne, SALMÃO, respira e transpira desde o  fundo da página ao grito que se despenha e se entorna na água QUENTE que transborda de onde me arranco o DENTRO e escrevo. As palavras em sexo e as VAGINAS furiosamente ENTORNADAS nesta página, radiando o que na mente ARDE e nos lembrares treme.

 Paragens gráficas o SALMÃO desce, no meio cresce. Sei que toco o desvastador, em sinos que desmaiam as raias, a braçada quente. Beijo-te por dentro. A BOCA no chão. O branco da matéria deixando-nos em BRASA os LÁBIOS, na sagacidade dos sítios, e o incêndio não sabe que estás algures na paisagem que ergues em múltiplas tragadas, na VULVA alta, alimento, pura. Tremendo no meu mundo ou no aroma aterrada a colher rotativa a substancia primária. Delicada. Tão ABERTA que apanha toda a rósea LÍNGUA dentro no SEXO desabrochada.

A bexiga planta e discursa laços,  acolhimentos, corpúsculos nas vertingens agora poltronas do meu, do nosso, SALMÃO em total desalinho, perto do Porto. ONDE  o rebuço ruge   agudo os rasgões de LANHA em LANHA.

A choupa pulsa o umbigo. Redondo. A conjuntura chupando um CLITÓRIS, femenino, a carne em círculos debruçada. Brilha, Branco  o TESÃO, côncavo grita, geme relâmpagos entre o óleo táctil, no profundo das águas ardentes, o HAUSTO idioma e as efervescências hieroglíficas_____________________ENTRANDO.