quarta-feira, 28 de novembro de 2012


 
Era uma vez um desejo, cresceu e ficou maduro, na  boca, a minha,  inclinada  sobre o silêncio debaixo dos raios onde a tua braguilha amadurece. o sangue, teu,  pula e  o desejo me prende. Cega. Cega.  Soando entre as saídas onde o pensar dá voz aos buracos e as mãos remexem montanhas e todas as florestas da carne.
 
luisa demétrio raposo

1 comentário:

Valter Ego disse...

Estou estupefacto como não há ninguém a comentar... será que se sentirão intimidados com a comichão que esta poesia provoca? Num país onde se escreve tão mal sobre sexo, toda a gente que gosta de ler devia estar aqui caído. Aqui eu me rendo: isto é excepcional.