quarta-feira, 20 de março de 2013

 
 
 
A braguilha é um Atlas onde eu amadureço nas invisuais linhas quentes e me humedeço.
Abaixo um esquadro húmido e demorado, a portinhola tangível no esteroide fechado da sombra; onde ruminam frestas e um hipnótico baluarte, aquele que quando se lambe; range; estala; se lambe; e ele geme; e nele se lambem todas as enseadas ilícitas da respiração entre as sendas. Os lábios, felinos, na ciclónica cópula devastam as águas correntes das vestes excitadas. Cavando jugulares e sugando os corredores. Tudo.

A glande viaja, impacientemente em contraste anatómicos na boca, tensa, permuta, gulosamente na língua bastarda, serpenteia as nevroses e quase desmaia a cada solfejo, a cada braçada. A guelra se afunda e com ela todos os meus chiados e todos os teus limites a esquadrinharem os Astro marítimo que rebenta do emanar navegante.
Dos óleos surgem as tribos indígenas abrasando a glande portentosa, inflamando os encalços e a sagacidade alborcada na proa das meninges.
O pénis, a carne, o grande abismo maduro. A muralha pródiga da Alma. O corpo é um templo curvilíneo, um manual interminável que no cosmo foi á muito, despenhado.

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