quarta-feira, 20 de novembro de 2013

segunda-feira, 18 de novembro de 2013



"As bocas, uma só língua, açulada, lambendo, bebendo, sugando os sítios, a saliva que brota de um solo, panteão. O texto, a memória costeira da boca em desequilíbrio, nos círculos nómadas, as cartilagens gemendo para lá das minhas cisternas interiores onde não se ouvem gritos mas tão-somente um amargo gosto a lanha e escuridão, na secreta via onde o paraíso vira noite e o sangue a desmata oblíqua entre a voz rouca que a pronuncia. A beleza de braços abertos entre o respirar cru, cíclame, aberto e desperto nu na boca que ferve e que ama toda a matéria explícita."

sexta-feira, 8 de novembro de 2013