O inóspito ruir. A curva. O ruido por detrás das silhuetas.
Intermináveis frentes.
Apedre, a
peregrinação, a tinta inesgotável do iodo, a sia que sacrifica palavras mas que
não corresponde ao som fundo do cílios e aboca e imagina o lado destro do
corpo, o caule, o electrão, o jardim em fogo, um equiónio perímetro que na
inabalável divergência golpeia e morre entre enigmáticas geometrias, quebrando
o sangue em um molde grotesco. A curva em fusão repercutida nos ecos da carne.
O instinto segreda de entre as brechas para a carne invisível. O sexo. Abro-o,
no lado de dentro na haste orgânica na morada, no falo que se aparca se à
encosta húmida do texto.
Calo-me. Murmurante.
O decerto é o cio
viajante que absorve e alimenta todas as narrativas extenuadas em poesias, o
regato largo. Nela, cabe o pénis, sozinho, o lóbulo, o golpe incessante onde a
corrente exilada das artérias defrontam-se com os redemoinhos escoriados de um
coito.
O meu último
habitante é o diário onde escondo a língua e todo o pensar que nasso a meio.
Dentro do ventre as palavras enlear-se-ão ao cair.
Decidi ficar neste monolugar onde alto se atolam todos os
danos grossos de um orgasmo.
Luísa Demétrio Raposo, 22 de Janeiro 2014
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