Um beco lento
incindido sobre o sexo infindável e quente onde a língua escreve sombras à
procura de um deus.
O sémen aceso
dentro da saliva fresco à espera de correr. A carne suada das fúrias que
exterminam o caule aveludar do reverbero.
A passa_ralha
e descobre a parede sentada e crua. Senta-se a lacrima na punheta junto ao sulco sítio.
Pulsa o nylon e desperta o cio em suspensão soerguida.
Pulsa o nylon e desperta o cio em suspensão soerguida.
O estelar
vermelho nas nervuras; a esfera rachada e pegajosa ilida e recita na clareira
da brecha rente ao alfa beto ao cheiro da água onde o fogo lava a fulva
vazia.
Chove e não há
alargar sem a dor. Abraçá-lo-eis. A doer na desmoronada travessia.
É noite junto aos pentelhos amachucados à
pressa. Em pleno voo inquietos em babas e lábios pernoitam os sexos o universo
e o sangue aquecido que escreve pelo corpo insula e cardos formas e um longo
arrotar demora-se.
Nunca
escrevas aqui com um outro rio só com outra febre no porto e que se entorne pela
imagem.
in "al mojanda"
Luísa Demétrio Raposo
Sem comentários:
Enviar um comentário