Toda a escrita é sexo, o orgasmo transparece nas palavras. Em cada leito, um outro leitor, um outro sexo fodendo todos limites em orgíacas interpretações.
Os livros não passa de ejaculações na infinidade das leituras húmidas e que precipitam mergulhos e saltos que enlouquecem nas suas passagens,
e onde as imagens devoram todos o becos e onde todos os desenfreados tinteiros carnificam a boca e a fodem.
Não existe Deus sem tesão nem orgasmo sem degolar a carne e todos os suspiros de uma fronteira secreta, pulsando em brasa e atesando o casulo em cada batimento forte.
Fora disto, tudo o resto é sonambulismo ou uma merda.
Luísa Demétrio Raposo *a propósito do dia da poesia, hoje, 14 de Março de 2014
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