segunda-feira, 21 de julho de 2014

"o arco deixa em ponto um vermelho solto e este grita-se pelo risco consanguíneo
a ribeira a haste rasga
os lábios o montem em rítmicas florações maduras a horizonte pelo espaço fluido onde a língua-borboleta volteja incessantemente plácida curta e afã
entra estaca a fissura um sítio demasiado sito a rotação convulsa em relevos que percorrem definitivos os da mão afogada onde o latex experimenta vivo o escuro e explode meta fora"

Luisa Demétrio Raposo


in Ammaia

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