terça-feira, 29 de julho de 2014



estou só e exilada no meu sentir, só. inerte a violência emaranhada. o sentir mortífero. a destilação escarlate o monologo onde os meus partos anárquicos suturam atmosferas estuantes.
o terror irresoluto. desespero na massa que engole e reúne alcateias para em mim libertar tempestades.
escuto-me em circunvalação, a voz tecla. o hálito vertical.
da prática alimenta-se o esfíncter, linha-de-sal.
Luisa Demétrio Raposo


foto Joel Peter Witkin

Sem comentários: