quarta-feira, 9 de julho de 2014

sangue
molde grotesco o latejar dos becos a carne o pátio de entre brechas onde a noite rama avenidas e o prolongamento das hastes orgânicas gera tumultos
sangues
uma ficha irrigada que absorve e alimenta-se de todas as narrativas que esbracejam
a
poesia em regatos perifericamente amplos largos e que esboçam nos orifícios a corrente exilada a meio das artérias e que se defrontam em redemoinho...
s escoriados de um entalar

vaselina
o subsolo esculpe a instantaneidade o sangue em caos e é a funda por onde oscila o imbuído sexo de entre os milhares de devires à confluência vermelha dos ribeiros em intervenção

Luisa Demétrio Raposo

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