sexta-feira, 29 de agosto de 2014

ao fundo do coração uma rua invulgar prosa o escuro e o que sou bombardeia violentamente a escuridão repleta.
queima o lume a boca que na escrita rasga come furtivamente une e destila a palavra obscena. poesia. quando penetro a carne e cuja saída não passa de uma exaltação igual à minha.
na cabeça funda a obscenidade, escrever ora e sem o saber continuar a gozar de mão segura.


Luisa Demétrio Raposo

Sem comentários: