quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

A boca fermenta e deflagra vícios, curvilínea arde em milhões de instrumentos e mistura frases desembestadas entre as forcas da carne em apoteose.
Oral o coito a tempestade que o cio indecoroso semeia na erotização e eu a meio no risco violento do sangue em bosque a possuir mundo, ao transbordar o dar à crosta e pertencer por inteiro á viga garganta abaixo, à vulva onde nada principio entre os improvisos do sémen que sai e só e morto.
Luísa Demétrio Raposo


* in AMMAIA

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