terça-feira, 27 de janeiro de 2015

“Vaselina
o subsolo ir-se-ia na instantaneidade o rachar ao olho e devasta por onde oscila o imbuído súbito entre o cuspir de devires à confluência breve do ejacular narrativo alimentando o prolongamento em regato perifericamente orgânico ergue-se da sede mortalha nexo ao fogo povoando-me de terramotos
sol a erecção o buraco assimétrico do corpo atrás da carne o dia entre o sangue flecha ânua estrangula ou degola os poros onde afloram os sentidos e a escuridão viva que perf
ura a fossa
pulmão.”



Luisa Demétrio Raposo

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