É explicitamente sexual a essência na papoila e
na mulher; a boca, uma direção desejada, a divindade ereta, o nome onde deito o
genital e outras figuras maiores em partilhas interiores. E sinto-me, brava e
infinita em pensamentos erógenos, de que é feito o hálito, à caça do som e
aroma que das ribanceiras nasce enviesado, o devorar que atormenta as
substâncias, molhando-me a frente, raspada e enxuta, porque na vulva há uma
mistura possante de um perfume que consegue soltar o sexo que há tanto nas
mulheres como nos homens.
Luísa Demétrio Raposo
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