Na racha o perpendicular, líquen, a
segregação dos ciclos clandestinos da natureza. A fuga é a falésia, um
miradouro, avalanche que se dilata procurando alinhamentos fundos na tempestade
corporal do enxofre alarme que um sexo incendiado produz.
Então;
O sangue rasga-se-me. E o menstruar
sobre o corpo fel cabalista. A margem incha-se-me no troço, na sombra líquida e
na palavra permanece. Da vagina brota-se-me a tinta fresca a insónia de um
deserto pequeníssimo que cospe o desabrochar tecido em gotas, a recordação viva
da vida para que eu possa sobreviver a séculos e séculos de estrondos submersos
e persistentes fogos.
Luísa Demétrio Raposo
Sem comentários:
Enviar um comentário