A carne a
essência elevada que ergue a precisão em desespero do céu. O sexo, o deus
paralelo ao prazer, um verbo possante. O corpo após corpo a oferecer guarida ao
coito. A seiva franca nada-lhe ao ouvido na dupla que os dedos anseiam. Um pénis, Astro. Quero esconde-lo, primeiro na boca, depois entre os seios, esconde-lo
a meio lodo e fornicar em desespero, com força e sem ponta de vergonha, alcatroando-o
até ao ultimo empurrão em que a imagem eclode e a sombra cheia enegrece
inteiramente os pentelhos desgrenhados.
in pássaros de ferro
6 comentários:
Eu falo por metáforas:
Meu falo por metáforas, Se faz teu.
Eu falo de forma majestosa
Meu falo de forma majestosa, é teu.
Teu corpo recolhe o que eu falo
Teu corpo acolhe o meu falo.
Eu falo de forma explícita que te amo
Meu falo, de forma implícita, me torna teu.
Integralmente teu.
Fiquei sem palavras ao ler-te em meu blog. Fiquei mudo. Lendo essa pérola.
E, claro, humildemente, ofereço um poema antigo.
Obrigado pela generosidade da aula gratuita.
grata, a ti, Pequeno Delitos Renovados!!
grata pelo teu poema, belas metáforas... belas...!
abraço
Que continues sempre..."com força e sem ponta de vergonha".
Abraço
Todas as insinuações de uma foda prometida.
"Vim aqui tirar de tua leitura
O doce clamor de minha ventura
Ao ler-te vejo palavras desgrenhadas
Vejo estilo e figuras desenhadas.
Tua poesia é prosa, tua prosa é poesia
É o puro engenho camoniano, é magia
E mais que magia é caminho de luz, é norte
És doce poeta, o delírio de minha sorte."
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