Cuidai com o que vós leres por aqui, pois não encontrais
nada em vosso benefício, somente alguns talheres, textos cansados e por
refazer, e eu estou a ficar farta de ser denunciada pela vossa desmesura que por mim não fora
convidada.
É que eu estou a ficar cansada da dissolução e de
repetir sempre os mesmo gestos entre o sal.
Estou cansada, a escuridão sempre à escuta de gritos
e a meio da paisagem vincada, os vossos olhos oblíquos em desarrumação, a
página a descoberto, e em aberto. Queimada.
E cada vez que alcanço o fundo introduzo nele a mão,
volumes de água, e por detrás de cada par de calças, dependentemente do órgão
desenvolvido ou invulnerável, existe sempre a mesma confusão. A falta de, a
boca procurando conter as coisas que acontecem ao encalço da berma. O gotejar monossílabo,
a energia, que, quanto mais salgada, mais despeitada fica.