sexta-feira, 19 de janeiro de 2018


A velocidade do movimento em explosão destrói a pergunta que tudo em mim esgota, olhos de fêmea, o pulsar, a mente que sente. Ramais maduros.

Na ponta da língua o acido depósito, a soma do carvão no cigarro.  

Nós, múltiplos, excessivas vozes. Eu, o dia que quebra, se formos a noite quando diriges, calada, a balaustrada. A ponta do sangue que a morte anula. A língua correspondente, quer, queria desenvoltura, a pele e o que se mistura ao beber da entrada.

 E tu só pensas, aquela desordem, atirar o sexo pelo seu.

O dentro intolerável. O mesmo lugar em ti, a febre de quem sente tudo e assinala táctil, a pontualidade do ferro.

 A boca de mãos dadas. É natural o que sinto, e o tudo o que sei aflorara em rasto espesso. Senti-a.

 Façamos nós, foder. O sexo de encontra a exterior. Incoctível e avassalador. Mutua posse, o incerta ao, decerto cair, invocar ou talvez não, à pouca gravidade da calçada em absoluta naturalidade, revelando todas as coisas práticas que em hora de conflito e recíproco calor, roçagam fisionomias a extraforte.

1 comentário:

PEQUENOS DELITOS RENOVADOS disse...

Faço uma cadeia de teu poema:

Fodamos à velocidade do movimento em explosão,
Que só pensa o dentro intolerável.
Na ponta da minha língua teu sexo se atira à minha boca.
A boca de mãos dadas. O grelo em mim.