segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

sobre*

Um texto escreve-se para fornicar. O vasto mundo, foder uma duas ou três à mais pequena impaciência.
Pentelhos, em cardumes pelos erógenos. A plumagem dos animais argúcia não só ao abismo como suporta toda a boca na fundura da fonte. Entre a marginalidade das clavículas, encaixes, e o adro.
A boca quando bate na ponta, à gaita não se deve prender, muito menos embaraçar porque vitima. Em circunspeção, deitá-la sempre fora e declinada e a concurso, lamber-lhe o bolor que a troneia, e que outros decerto pelo contrário e sem demasiado esforço, fecharão mal presa até ao último milímetro, às escondidas por mão bem segura, e reinar em redor com a calda já moída em monção.
Haja sem risca a língua acostumada, hiperbólica ou então não vale a pena juntar os dois pés ao sexo desobediente, entre buracos aonde repousam repensam oscilantes a fim de bombar dia e noite e cujo dorso bomba alumiando as entranhas entre, a vida e a morte, o fogo que espanca a acetosidade.
O sexo é latino, a glorificação, Deos Foder.

1 comentário:

R disse...

Bom, saber-te por ...