sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

O sangue selvagem entre os astros em potência. O sexo aberto ao sol, à mão direta corta. É tempo de transformar uma necessidade no imprescindível. A boca interroga a fundo, é urgente meter a língua em aberturas onde se entalam os poemas e permitir escrever, transpor tudo ostentosamente, desorbitando a literatura da merda que nela desenha cicatrizes, decapar a acomodação a fim de permitir pelo meio uma erecção até que a carne foda tudo o que preenche o limiar da decadência.
É tempo de regressar. Ser a tempestade.

2 comentários:

PEQUENOS DELITOS RENOVADOS disse...

Uma delícia vir aqui e contemplar a amplitude mágica de tuas palavras. Teus jogos de palavras, tuas figuras de estilo, analogias e tudo o que escreve entre as palavras me encanta....
Você é uma mulher muito bela... uma delícia de poeta, uma delícia de mulher!
Maga dos poemas....!!!!

Patife disse...

"Como um brigue perdido entre as ondas do mar, a minha alma persegue um naufrágio maior." ;)