quinta-feira, 23 de setembro de 2010
NU PÍFARO!...
[ ao Jota ]
Bojudo e vermelho barro, como cântaro, longo, um pífaro sustenta-me, num único pilar.
É uma inteligência exterior que,renasce, abrindo, no espaço um halo.
Na minha, courela, sorvo o silêncio latejante, um ambiente esbraseado. As sombras, nuas, pelo meu corpo caminham e em mim se esvaem, numa eriçada de silvas, ociosas e vadias.
O ar gira, explode, no ar arqueado, no teu rosto rápido.
As mãos, no pénis, num poema, na cama em mim cravado:
O orgasmo está perto!
Arde-me o teu poente em chamas.
Arde a cegueira!
Arde, na imaginação, tesão, a ideia!
Arde em mim o ar afável da tua lança. E... a traqueia[minha] irrompe um som, ardente árduo e agudo.
A boca anoitece quente, no teu, duro e potente orgasmo!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
A algum tempo que te leio em silencio. És inquietante… no bom sentido.
Enviar um comentário