Era uma vez um desejo, cresceu e ficou maduro, na boca, a minha, inclinada
sobre o silêncio debaixo dos raios onde a tua braguilha amadurece. o
sangue, teu, pula e o desejo me prende. Cega. Cega. Soando entre as saídas onde o pensar dá voz
aos buracos e as mãos remexem montanhas e todas as florestas da carne.
luisa demétrio raposo
1 comentário:
Estou estupefacto como não há ninguém a comentar... será que se sentirão intimidados com a comichão que esta poesia provoca? Num país onde se escreve tão mal sobre sexo, toda a gente que gosta de ler devia estar aqui caído. Aqui eu me rendo: isto é excepcional.
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