quinta-feira, 30 de julho de 2009

Carta II




Estreita é a linha do prazer, o mesmo prazer que só pede à vida o desejo de um amor infinito e profundo e nem no pôr do sol se perde a cor dos teus olhos...

Amar-te!

Quero-te!

Amo-te!...

Sim!

Amo-te de forma viva e quente, que a sedenta fome penetre em mim esse teu ser, todos os delírios e todos os desejos( e não quero só beijos) encher meu peito com os teus braços, (meus olhos a arder) da tua boca sangram os meus beijos, trementes, coisas, um céu de poesias puras e ardentes...

Morde-me na carne o sentimento, tua alma que incendiou a minha fera...

Morde-me toda aonde geme a minha negra pantera ...
E numa orgia flutuante bebe no meu seio este meu apaixonado sangue!

Serei tua!
Devassa e nua!...

Nos raios vaporosos, o fogo, a aurora rumorosa e repousada com teu nome escrito em clarões silenciosos...

Dados ao ar, sabias que os prazeres só são gerados na fantasia e é no imaginar que a mente humana a miragem cria, é a lei de um aspirar imenso, num foco intenso...

E não é imortal o que eu em ti adoro, o mundo é tão grande meu amor e a esta ânsia me aconselha...


Beijos desta tormentosa e somente tua paixão!


* foto retirada da net

1 comentário:

Cristina disse...

Luisa sabes escrever o amor e a sensualida como ninguém!O tempo é pouco mas sempre procuro ler a tua poesia!

Beijocas

Beijinhos de ternurinha a tua florzinha pequenina!