sábado, 22 de setembro de 2012

Sulcos


"Ardua inteligência de um fogo, leopardo, que no embrenhar, a carne dilacera e aí permanece maior e desfere os raios perfilando em sonambolas perguntas nocturnas.
( fervo)
Alcanço-te do ar a atadura e os teus passos centopieas. Anonimos. Envoltos em entradas e saidas que devoram os nossos fôlegos juntos. O amargo predador dos orificios explode e delimita cruzando toda a reveleção dos intensos abismos interminaveis entre nós dois. No sigilo degolo-te a braguilha, ociosameeennnttttteeeeeee…

Chove no meu cio e nas ruas as águas correm côncavas sobre o olhar inominavel de um Astro cuja matérias cresce na imagem de mente, alagando tudo o que a demência humana pode húmidificar entre as virilhas, rudes, entre os pêlos, a vulva transmite e tudo em mim transforma. Estás dentro e não sabes. Tu o remoinho que me rebenta em braçadas altas… e não sabes que o meu mar se encontra aberto, descoberto, entre o Sal mergulhador que salga volumes e volumes de águas toda a manilha, num diametro erótico.
Tu não sabes… e dentro… não falas… mal respiras… centrifugo… inteiro, entre cada pausa muscular_______________aaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh_________estremecimentos. Relâmpagos. incham-me os seios de fora para dentro. Teus olhos, ao longe fixos, se esgotam entre as linhas do meu lume,rebrilhando… e tu não sabes, que uma fenda chama chama para que me echas de esperma. ferozmente, anseio o caótico branco das águas jorrantes do plutonio brutal. animal. Em bruto.
Psicadelicas enxertias invadem-me os sangues e espereito-te nas, as bilabiais talhas. Sabes, as minhas bocas plantaram óleos______________perfumes ilícitos que te aguardam e ascendem todos os teus crus suores, nos defrontes comeres, lembras!??
Lembraaaaaaaaaa… que tudo começa no invisivel mexo e rápido se despenha até ao fundo, humílio."

Luisa Demétrio Raposo

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