domingo, 10 de abril de 2016

O avanço inicia-se sempre tão calmamente. A paz. Depois, vem a opressão da quadrilha. Então, infecta-se uma palavra e repete-se todas as vezes que a sombra calca a língua à terra. Precisavas ver o quanto ela gritava entre o sexo. À fissura da porta, o cheio indomável, indomável, indomável. A tua boca, essa cidade. Ele preciso nela. E andar, andar, andar, fazendo com que tudo dilate, inche e rebente.


Luísa Demétrio Raposo...
In pássaros de ferro

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