terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Erosão do Sentido




Com olhar a direito, quotidianamente vivo
Em gestos foitos...
Tudo meço,
Tudo sorvo,
Uno, metido, eu peço!...
Ânsia de indagar,
Analisar,
Revoluteo, adunca! ...
Negar!?
É aço de arrasar!...
Ardente que eu vogo,
Quando se apagará?


Frémito na coxa, neblina a trilhar-me...
Greda a latejar... Ah ... La..te...jar...

Aridez,
erguida...
Teimosa...
Desejavel...
Arqueja,
violenta...

Brusco o sopro, o vento!...
Vigoroso! ...
Maduro!...
Lá do fundo ,
... é o eco.


Àlacre, eu peco!...
Macio, o vermelho do canhão...
A ti me entrego ou em ti me atordoo...


Bisonho...
Espasmo... (dor que punja ou obside o nojo)...


* foto retirada da net

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