
Sabes,
Há momentos amargos, momentos de sufocar no silêncio, ou numa revolta.
É impura toda mudez, a voz que se cala constatemente.
Recordo-me...
Da vastidão imensa, da firmeza que teus olhos, em mim espelharam, e em toda a tua modestia, quando, mais de uma vez, com a tua frieza perversa, o teu abnegado desamparo simplesmente me derrotou e me venceu.
As noites, que sozinha passei, passadas e repassadas num enredo confuso e desesperativo, uma longa espera, uma interminavel esperança dificil.
A tua infinita mudez traçou meu destino, a mudez esse teu confidente, sempre povoado de sombras, incertezas, quiça fossem dissipadas com o meu possivel regresso...
Sempre estou aquèm de ti, sempre além...
Que te interessa?
Amor?
Talvez... Hipótese de sonho.
Há um silêncio por ti imposto e noutro eu repouso.
Silêncios dissipados, os da liberdade do teu olhar aceso...
* foto retirada da net
2 comentários:
Já tinha comentado este texto que achei extraordinariamente belo.
Aqui estou amiga, para te acompanhar de perto. Já adicionei o teu blog ao meu.
Beijo
Vóny Ferreira
Tocante e belo !!!!
parabens !
Leio o teu blogg.
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