sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Suor Numa Noite Quente De Verão
A boca acelera-se. Suor e sal, nas mãos que cobrem os seios. Suor e cio, nas mãos que rodam o clitóris, giram, rodam...
A tesa pele, confunde os vultos, em cada volta afundados, na luxuria dos dedos, lambidos, sugados, penetrando em tudo o que o corpo abre. Nos lábios que gritam, e nos desejos que exijem, nas coxas que apertam, e se abrem, fecham.
No pés que entrelaçam e nos quadris que amarram, prendem, nas dentadas do corpo de régio cio.
Não sinto pudor ao escrever as grossas e túmidas veias, que saltam da glande em ansia, do pénis, o mesmo que em mim mergulha, em compactas contracções, e que a vulva inteligentemente acompanha, num profundo tesão ardente.
E é um gozo senti-lo, sábio.
Arfante.
Ao ritmo, dos quadris.
Sorvendo a chama que brota dos nossos astros.
Sentir a medula na ponta do ventre, e os gemidos nela misturados.
Explodindo nos saltos do membro, cujo esperma, espreita em rugidos e profundos jactos, onde a noite me limita à cama...
Etiquetas:
2010 Contos Eróticos,
Luisa Raposo
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