Que silêncio te abisma, pergunto-me eu, dominando- me no meu próprio regaço maiúsculo, pergunto eu na ferocidade de um gesto inalterável pelos anais ressaltando-me o ser. Aquele que distorce e desiquilibra a ordem viva, sustida em forças. Entre mim. Entre a espinha initerrupta das palavras em explosão. Cercadas
de uma inumera masculinidade, que me percorre numa ardente lagoa de carne em Revelação....
de uma inumera masculinidade, que me percorre numa ardente lagoa de carne em Revelação....
Estrangulada. Na serrania dos lábios onde a inspiração se acende cercada
de sexos e génios, onde somente o amargo se despenha e inclina, o mesmo amargo onde as vírgulas se arqueiam, vertiginosas, no urdir, num silêncio implantado
e que eu cômo ou fodo, em tejos impassíveis, em tramas intemporais, revestindo totalmente as palavras que se reproduzem em eternidades, em mundos
àrduos e ainda intactos.
in NYMPHEA
Luisa Demétrio Raposo
de sexos e génios, onde somente o amargo se despenha e inclina, o mesmo amargo onde as vírgulas se arqueiam, vertiginosas, no urdir, num silêncio implantado
e que eu cômo ou fodo, em tejos impassíveis, em tramas intemporais, revestindo totalmente as palavras que se reproduzem em eternidades, em mundos
àrduos e ainda intactos.
in NYMPHEA
Luisa Demétrio Raposo
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