(...) A minha solidão é um lugar tremendo. implacável. Sou o astro túrgido e incompriensivel aos olhos do comum mortal. A minha vida é uma tela desarrumada inexprimível. a Ilusão ancoradora do barro recortado no silêncio hábito, o mesmo que silência-me perfurando-me em todos os tecidos vivos. Alimentando-me a loucura, a mesma que explode no meu sangue num mergulho disperso, alucinada...
Trago em mim a ameaça, intraduzivel na boca de qualquer Zeuz.
Sou um lugar tenebroso, onde somente o meu eu, consegue habitar (...)
Luisa Demétrio Raposo
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