quarta-feira, 18 de julho de 2012

 
Que me importam as sombras vagas nos espantos!?
Que me importam o gemer eterno das raizes sobre o chão ignoto num mar amplo em que tu és o Deus perene em altos escapares em vida larga.
Que me importa o fragor vivo docanto que resguarda de todos os meus flagelos e inumeras chuvas onde se anunciam as lunares falésias...

È terrivel a fatalidade dos dias!
Nos meus dias.

Os dias anões, queimando-me redondezas.
As Asas!
...
A Flauta somente sobra, na roupa que não amas pelos orificios da demência.
Que importa o som se o arco outrora uma especie de elástico queima no golfar da pancada do sangue atrás, na forma, suprema e rotativa de uma fenda leve e lenta...
Que importa o mar onde os dias se atrevem num mudo compacto em carne rude e víscera!?
Que importa a mim o nunca mais repouso grande e mortal do medo rio, oferecido sem descanso ao ser Humano!?

Que importa!?

sobre os altos pés que atulham o caminhos e o meu desejo perene e curvo!?

Como gostaria que os meus dias tivessem sangue e força por onde se beberia ramais e fieiras de um sopro coberto de aguardares e potentes gritos desordenados. é morta ainda a minha inocencia. é morta num céu que apavora e conserva a miséria gasta dos meus passos gastos em ecos, através das minhas letras acídas no monte da mesa onde repousam debaixo os meus pés, os mesmo dos passos gastos pelos cumes altissímos onde nenhum sol ousa brilhar ou cantar para mim num pórtico inclinado do vestido cheiro que embriaga as gotas no mar da noite...

Que importa vos, pergunto eu!?
se um ponto de vista se encostou longuínquamente a mim!?

Sem comentários: