Rosto
É princípio, em várias formas. Toca-me sempre
a largada sensível . Na minha, cabeça é o delírio,
nos teus lábios doce mente u animal. O espaço obtuso
dentre o ar e a multidão em carne.
Os átomos invandem, a unir a turbulência íntima
do espasmar, que , por si fertil, escreve as multiplicidades
de uma razão, seja ela excessiva ou quiça não...
E, é neste baixo raio que se desmatam nus
teatros, consumados, no dia , na hora, no segundo.
No agora. Por todos. Us lados que À minha voltejam.
Originários!
Fecundo o arrepio silêncio, a ventania [me]
fode u imaginar. O Rosto, é, solitário varre totalmente
a geometria, nos olhos em confronto.
Na língua a devassidão é e é sempre preciso
penentrar anónima nela. Macia pluma . travessa.
Lambe, molhada, para foder a vocação. O texto.
A elegancia bruta das palavras. Cruas. Ah, a língua.
No rosto que abrasa e que pensam sobre mim.
Que...
Queima...!
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