"Os lábios animais no discurso de um tempo...
O céu adentro, hábil a gravitação assanhada da língua em movimento. A pressa, faiscante. Soldada e cheia de extremo a extremo e as pálpebras em queda nos arrastam numa loucura arborizante…
As mãos exiladas tudo cercam e as margens entre nós derrubam-se cercando-nos em contagio nas frases orgânicas que embelezam a forma cilíndrica, no agora naufragante…
O poema se liberta. Ilusionista por entre a fortaleza da púb...is.
O ar felídeo, anatómico pelos timbres de um fogo que transborda pelos corpos e mantos… ah se os acordes falassem que diriam eles dos nossos respirares ilícitos?
No inicio sempre existe o verbo, depois ele aquece e se torna incandescente, ardendo, ardente, em fogo, num parêntise latente que bate, e se torna Infinito."
continua...
Luisa Demétrio Raposo/2012
(inédito)Ver mais
O céu adentro, hábil a gravitação assanhada da língua em movimento. A pressa, faiscante. Soldada e cheia de extremo a extremo e as pálpebras em queda nos arrastam numa loucura arborizante…
As mãos exiladas tudo cercam e as margens entre nós derrubam-se cercando-nos em contagio nas frases orgânicas que embelezam a forma cilíndrica, no agora naufragante…
O poema se liberta. Ilusionista por entre a fortaleza da púb...is.
O ar felídeo, anatómico pelos timbres de um fogo que transborda pelos corpos e mantos… ah se os acordes falassem que diriam eles dos nossos respirares ilícitos?
No inicio sempre existe o verbo, depois ele aquece e se torna incandescente, ardendo, ardente, em fogo, num parêntise latente que bate, e se torna Infinito."
continua...
Luisa Demétrio Raposo/2012
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