A ideia nos meus poente molha metáforas e os úteros imortais da carne.
Louca, em cima a pulsar repercute entre
o abandono e a cortesã personagem que por mim inteligentemente congermina-se. O
pensar sangra obsessivamente palavras renascidas em
cios que gravitam pelos (meus) equadores baixos, em ondas que se estilhaçam e
escorregam pela desordem que é o meu corpo.
Entre o abandono que
entrança a linguagem, existem cénarios
sem gestos nem falanges, perspectivas no acolhimento, pálpebras, gôndolas_______iluminadas
por uma extensa inspiração, decorrente, um rio de sangues, irrigado___ escutam-me
as palavras que assimétricas, descem húmidas no latejar halo.
O fogo em arcadas e
imolações sobre a cabeça, esta coisa que
rima o espargir da vida e morde-me em
toda a minha húmida carne.______________num grito indígena o palco é o mundo
onde o meu isso acontece e se trava a marcha a ler_________o ar permissivo
olha-me e me olha os fundos da noite, brava e infinitamente cruel. O texto é a
memória da boca em desiquilibrio, os círculos nómadas, as cartilagens que gemem
para lá das minhas cisternas interiores________________a cama onde os órgãos
crescem e as rotações bobeiam as silhuetas, junatemnte, secretamente, e os
sexos felinos criptam-se___________ a
cama, o meu endereço amante, do equlibrio e desiquilibrio, em
volta, a precepitação, volta, sem rosto…
Luisa Demétrio Raposo
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