O
corpo é o instrumento encerrado na palavra. Desapareci. Nas deslumbradas
estações á beira cio onde o sexo, o meu
grande sonhador existe. Suspenso. Em compulsivas fontes, onde os pensamentos
crescem antes da luz.ondas gigantes, inomináveis, gritos sobre o tronco, o
mastro na sedução, nas noites impressas. O prazer vocabular, secreto, a inventar núpcias em lugares
fascinados, em olhares descobridores. Dialectos escorrem na pureza dos líquidos
sentados no tempo que abrasa-me a roda
interior.
A vulva__________minha mãe, ao teu colo
escrevo árias anónimas do subsolo. Há que ser carne, menbrana de uma lua,
viva em baixo das pupilas engomadoras, que
piscam na malha o ventre e dão largas ás correias para cercar, a
mulher no tesão visitada. a beleza de um buraco nos poros de uma imagem altamente erótica. os
laivos, o poder ronco, a força, o espelho que mergulha em tragos suaves nos
agarrando á cama onde as bocas escoam no escuro o sabor pleno, amargo onde se
renasce e se morre amplamente após o devorar num orgasmo
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