»do corpo transparece a porta sensualidade que me despe as palavras em
andamento- o solar secreto da pele no meio dos hemisférios que expiram sítios e nos
devoram em tudo no tudo que agarram…
dedos,
no devagar a debruçar nas áfricas roucas onde o ar e as águas ocultam janelas e
as formas dos lugares uns nos outros, em nós o corpo faísca, ás vezes
levita-se, outras tu sussurras e eu fico ilumidada e então atravessamos o mundo
vertiginoso.Os sítios nunca param, nadando em carne por entre as gargantas e a língua fechando-me no teu rosto, a minha lua maior queima-te a saliva viva, amo-te!
O torso e o canto no meu rosto , na sombra, onde bebo numa infusa e intima orgia. Em mente a sede se forma e o acto no centro doce, nos lábios rosados, perfilados, suados pela seiva no soprar de um sussurro quente,, abrasadoramente barbara.
A boca em chama se desata nas cordilheiras da minha. Embriaguez porvindoura, sedosa, lenta na raiz a rosa, exaltando tesos tesões entre as c oxas primitivas que vibram encandeando cores e aromas, onde desabalam as águas e as longas fomes, a mão dita entre o caos e o abrupto sentido quando te abres«
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