A minha boca tem luas que queimam, onde o sangue bombeia o
ar levantado na tua braguilha;
Idiomas na geometria
pátria, a cordilheira escarlate que fermenta
a musa, onde te concentras e o tesão de abismo em abismo nos olha
comendo, devorando o vermelho.
As mãos sobre as
coisas, afastam de mim a inocência e trazem de ti um falo em carne violenta na
animalidade do acto. As palavras paridas em seiva sobre a decifração que
ressoa, por cima do escuro em torno dos
baixios, onde a germinalidade une a
metamorfose dos pulsares das duas translatórias línguas, a exploração mutua que
vêm do corpo explode exibindo uma cratera crepitante entro os nossos quatro
braços ferozes fechados no abismo infinitamente prismático, devorador.
Ângulos se desenham sobre os gemeres peregrinos que íngremes
triunfam entre os nossos contactos em brasa.
Resinas ecoam como águias,
anunciando os miasmas profundos, renques de esperma cingindo por um rio lento
que se encontra em mim própria, no sentir ronco dos espelhos, no sitio onde os
murmuros brotam águas ardentes no sangue
metido. Nas massas ímpares, tudo se torna leve, do lado quente da água,
abrasada e que devora um pénis por inteiro, rompendo pela frente o acto e o
estado natural da carne que urde no
fecho ôrganico de um Astro atravessando
outro Astro.
1 comentário:
Vês? Gosto|
José Brás
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